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ENEM Interativo

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ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,
com sua caligraa usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:
Venha, o amor tem sempre a porta aberta.
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação,
dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às
questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2. Conra se a quantidade e a ordem das questões do seu CADERNO DE QUESTÕES estão de acordo com
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5. Reserve tempo suciente para preencher o CARTÃO-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.
6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES
e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar
seu CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em denitivo a sala de prova nos 30 minutos que antecedem o
término das provas.
1º DIA
CADERNO
4
ROSA
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
*SA0475RO1*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 2
LINGUAGENS, CÓDIGOS
E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
In this life
Sitting on a park bench
Thinking about a friend of mine
He was only twenty-three
Gone before he had his time.
It came without a warning
Didnꞌt want his friends to see him cry
He knew the day was dawning
And I didnꞌt have a chance to say goodbye.
MADONNA. Erotica. Estados Unidos: Maverick, 1992.
A canção, muitas vezes, é uma forma de manifestar
sentimentos e emoções da vida cotidiana. Por exemplo,
o sofrimento retratado nessa canção foi causado
A pela morte precoce de um amigo jovem.
B pelo término de um relacionamento amoroso.
C pela mudança de um amigo para outro país.
D pelo m de uma amizade de mais de vinte anos.
E pela traição por parte de pessoa próxima.
LETTER TO THE EDITOR: Sugar fear-mongering unhelpful
By The Washington Times Tuesday, June 25, 2013
In his recent piece “Is obesity a disease?”
(Web, June 19), Dr. Peter Lind refers to high-fructose
corn syrup and other “manufactured sugars” as “poison”
that will “guarantee storage of fat in the body.”
Current scientic research strongly indicates that obesity
results from excessive calorie intake combined with a
sedentary lifestyle. The fact is Americans are consuming
more total calories now than ever before. According to
the U.S. Department of Agriculture, our total per-capita
daily caloric intake increased by 22 percent from
2,076 calories per day in 1970 to 2,534 calories per day
in 2010 an additional 458 calories, only 34 of which
come from increased added sugar intake. A vast majority
of these calories come from increased fats and our/
cereals. Surprisingly, the amount of caloric sweeteners
(i.e. sugar, high-fructose, corn syrup, honey, etc.).
Americans consume has actually decreased over the
past decade. We need to continue to study the obesity
epidemic to see what more can be done, but demonizing
one specic ingredient accomplishes nothing and raises
unnecessary fears that get in the way of real solutions.
JAMES M. RIPPE
Shrewsbury, Mass.
Disponível em: www.washingtontimes.com.
Acesso em: 29 jul. 2013 (adaptado).
Ao abordar o assunto “obesidade”, em uma seção de
jornal, o autor
A defende o consumo liberado de açúcar.
B aponta a gordura como o grande vilão da saúde.
C demonstra acreditar que a obesidade não é
preocupante.
D indica a necessidade de mais pesquisas sobre o
assunto.
E enfatiza a redução de ingestão de calorias pelos
americanos.
If children live with criticism, they learn to condemn.
If children live with fear, they learn to be apprehensive.
If children live with pity, they learn to feel sorry for themselves.
If children live with ridicule, they learn to feel shy.
If children live with tolerance, they learn patience.
If children live with praise, they learn appreciation.
If children live with acceptance, they learn to love.
If children live with approval, they learn to like themselves.
If children live with recognition, they learn it is good to
have a goal.
If children live with sharing, they learn generosity.
If children live with fairness, they learn justice.
If children live with kindness and consideration, they
learn respect.
If children live with friendliness, they learn the world is a
nice place in which to live.
NOLTE, D. L. Disponível em: www.americanfamilytraditions.com.
Acesso em: 30 jul. 2012.
Valores culturais de um povo revelam sua forma de ser,
agir e pensar. Na concepção da autora, as diferentes
formas de educar crianças nos Estados Unidos
conrmam que as crianças
A temem quem as amedronta.
B aprendem com o que vivem.
C amam aqueles que as aceitam.
D são gentis quando respeitadas.
E ridicularizam quem as intimida.
*SA0475RO2*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 3
5 Ways Pets Can Improve Your Health
A pet is certainly a great friend. After a di󰀩cult day,
pet owners quite literally feel the love.
In fact, for nearly 25 years, research has shown that
living with pets provides certain health benets. Pets help
lower blood pressure and lessen anxiety. They boost our
immunity. They can even help you get dates.
Allergy Fighters: A growing number of studies have
suggested that kids growing up in a home with “furred
animals” will have less risk of allergies and asthma.
Date Magnets: Dogs are great for making love
connections. Forget Internet matchmaking — a dog is a
natural conversation starter.
Dogs for the Aged: Walking a dog or just caring for
a pet for elderly people who are able can provide
exercise and companionship.
Good for Mind and Soul: Like any enjoyable activity,
playing with a dog can elevate levels of serotonin and
dopamine nerve transmitters that are known to have
pleasurable and calming properties.
Good for the Heart: Heart attack patients who have
pets survive longer than those without, according to
several studies.
DAVIS, J. L. Disponível em: www.webmd.com.
Acesso em: 21 abr. 2013 (adaptado).
Ao discutir sobre a inuência de animais de estimação no
bem-estar do ser humano, a autora, a m de fortalecer
seus argumentos, utiliza palavras e expressões como
research, a growing number of research e several
studies com o objetivo de
A mostrar que animais de estimação ajudam na cura
de doenças como alergias e asma.
B convencer sobre os benefícios da adoção de animais
de estimação para a saúde.
C fornecer dados sobre os impactos de animais de
estimação nas relações amorosas.
D explicar como o contato com animais de estimação
pode prevenir ataques cardíacos.
E esclarecer sobre o modo como idosos devem se
relacionar com animais de estimação.
KEEFER, M. Disponível em: www.nj.com. Acesso em: 3 dez. 2018.
No cartum, o estudante faz uma pergunta usando turn
this thing on por
A suspeitar que o colega está com seu material
por engano.
B duvidar que o colega possa se tornar um
bom aluno.
C desconar que o livro levado é de outra matéria.
D entender como desligada a postura do colega.
E desconhecer como usar um livro impresso.
LINGUAGENS, CÓDIGOS
E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
El Hombre Electrónico
¿Cuántas veces has cambiado de móvil?
¿Cuántos ordenadores has tenido ya? ¿Tienes
cámara digital, IPOD, Nintendo Wii y televisión de
pantalla de plasma? Ordenadores, teléfonos móviles,
GPS, walkmans, televisiones, lavadoras, tostadores,
aspiradores y un larguísimo etcétera. Todos usamos
aparatos eléctricos que tarde o temprano se
convertirán en residuos. El Hombre Electrónico mide
7 metros de altura y pesa 3,3 toneladas. Es una
escultura hecha con la cantidad de residuos eléctricos
y electrónicos que un ciudadano medio (en el Reino
Unido) tirará a la basura a lo largo de su vida, si se
sigue consumiendo este tipo de productos al ritmo
actual. El Hombre Electrónico ha sido diseñado por
el escultor Paul Bomini con objetivo de aumentar la
conciencia de los ciudadanos a la hora de consumir
aparatos eléctricos. Esta campaña parte de la base
de que todos compramos aparatos electrónicos como
herramientas de trabajo u ocio, pero haciéndonos
unas cuantas preguntas podemos inducir cambios en
nuestro comportamiento que beneciarán al medio
ambiente, otras personas y a nosotros mismos:
¿Tienes algún aparato eléctrico o electrónico que no
necesitas? ¿Podrías ser más responsable a la hora
de comprar un nuevo producto electrónico? ¿Podrías
reciclar o reparar estos productos una vez que se han
quedado obsoletos o se han roto? ¿Intentas ahorrar
energia en tu vida diaria?
Disponível em: www.verdecito.es. Acesso em: 20 fev. 2009 (adaptado).
Considerando a necessidade de assumir uma conduta
mais responsável com o meio ambiente, Paul Bomini
criou a escultura O homem eletrônico para
A incentivar inovações em reciclagem para a
construção de máquinas.
B propor a criação de objetos a partir de aparelhos
descartados.
C divulgar o lançamento de produtos eletrônicos
sustentáveis.
D problematizar o descarte inconsequente de
equipamentos.
E alertar sobre as escolhas tecnológicas da população.
*SA0475RO3*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 4
Que hay de cierto en la fábula de la cigarra y la hormiga
Cuenta una conocida fábula que, tras pasar todo
un verano cantando y ociosa, una cigarra se encontró
sin alimento y decidió pedir a su vecina, la hormiga algo
que llevarse a la boca. Esta le ofreció granos de arroz
acompañados de una moraleja: más vale prevenir que
lamentar. ¿Merecen su fama de previsoras y afanosas
las hormigas? Sin duda. Las hormigas cortadoras de
hojas (Atta cephalotes), por ejemplo, son consideradas
las primeras agricultoras del planeta, dedicadas a cortar,
acarrear e integrar hojas en el jardín de hongos del que
se alimentan. Otro dato curioso es que se ha comprobado
que, prácticamente en todas las especies de hormigas,
las más ancianas asumen trabajos de mayor riesgo.
De acuerdo con Dawid Moron de la Universidad de
Jagiellonian (Polonia), esto se debe a que es mejor para
la colonia sacricar una vida que está cerca de su n
que a un individuo joven.
En cuanto a las cigarras, no se les puede acusar de
perezosas. Lo que sí es cierto es que los machos pasan
el verano “cantando” un sonido que producen con
unas membranas llamadas timbales y encaramados
a un árbol, de cuya savia se alimentan.
Disponível em: www.muyinteresante.es.
Acesso em: 31 out. 2012 (adaptado).
A fábula é um gênero de ampla divulgação
frequentemente revisitado com diversos objetivos.
No texto, a fábula A cigarra e a formiga é retomada para
A apresentar ao leitor um ensinamento moral.
B reforçar o estereótipo associado às cigarras.
C descrever o comportamento dos insetos na natureza.
D expor a superioridade das formigas em relação às
cigarras.
E descrever a relação social entre formigas e cigarras
na natureza.
Empanada
Overa en bayo claro,
vaquilla echada,
eres del vino tinto
la camarada.
[...]
Vienes llena de pino,
cebolla y carne,
con pasas, huevo duro,
y aliño de hambre.
Con el primer mordisco
por una oreja,
se abre tu boca ardiente
como sorpresa.
Te la lleno de pebre
quedas picante
si te beso muy fuerte,
no me reclames.
Busco, loco, en tu vientre,
delicia oscura,
la traición exquisita
de tu aceituna.
[...]
Y repite el ataque
por andanadas:
Nadie queda con hambre
si hay empanadas.
ANTRIX, J. Disponível em: http://versado-en-la-cocina.blogspot.com.
Acesso em: 8 dez. 2018 (fragmento).
A gastronomia é uma das formas de expressão cultural
de um povo. Nesse poema, ao personicar as
empanadas, o escritor chileno Antrix
A enaltece esse prato da culinária hispânica.
B descreve algumas etapas de preparação dessa
receita.
C destaca a importância do vinho na alimentação
hispânica.
D resgata o papel histórico desse alimento em tempos
de fome.
E evidencia a relevância de alguns condimentos
na cozinha hispânica.
*SA0475RO4*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 5
Millennials: Así es la generación que ya no recuerda
cómo era el mundo sin Internet
Algunos los llaman generación Y, otros “Millennials”,
generación del milenio o incluso “Echo Boomers”.
Nacieron y crecieron en una era de rápido desarrollo
de las nuevas tecnologías, y casi no recuerdan cómo era
el mundo sin Internet.
Son idealistas, impacientes y están bien preparados
académicamente. Muchos de ellos han tenido
oportunidad de viajar por el mundo a una edad temprana,
de estudiar en las mejores universidades y de trabajar
en empresas multinacionales y extranjeras.
La generación Y se compone de este tipo de personas
que quieren todo a la vez. No están dispuestos a soportar
un trabajo poco interesante y rutinario, no quieren dejar
las cosas buenas para luego. Lo que sí quieren es dejar
su huella en la historia, vivir una vida interesante, formar
parte de algo grande, crecer y desarrollarse, cambiar el
mundo que les rodea, y no solo ganar dinero.
Disponível em: https://actualidad.rt.com. Acesso em: 4 dez. 2018.
O texto aponta características e interesses da “Geração Y”.
Nele, a expressão dejar su huella refere-se a um dos
desejos dessa geração, que é o de
A conhecer diferentes lugares.
B fazer a diferença no mundo.
C aproveitar todas as oportunidades.
D obter uma formação acadêmica de excelência.
E conquistar boas colocações no mundo do trabalho.
Adelfos
Yo soy como las gentes que a mi tierra vinieron
— soy de la raza mora, vieja amiga del sol —,
que todo lo ganaron y todo lo perdieron.
Tengo el alma de nardo del árabe español.
MACHADO, M. Disponível em: www.poetasandaluces.com.
Acesso em: 22 out. 2015 (fragmento).
Nessa estrofe, o poeta e dramaturgo espanhol Manuel
Machado reete acerca
A de sua formação identitária plural.
B da condição nômade de seus antepassados.
C da perda sofrida com o processo de migração.
D da dívida do povo espanhol para com o povo árabe.
E de sua identicação com os elementos da natureza.
Questões de 06 a 45
Mídias: aliadas ou inimigas da educação física escolar?
No caso do esporte, a mediação efetuada pela
câmera de TV construiu uma nova modalidade de
consumo: o esporte telespetáculo, realidade textual
relativamente autônoma face à prática “real” do esporte,
construída pela codicação e mediação dos eventos
esportivos efetuados pelo enquadramento, edição das
imagens e comentários, interpretando para o espectador
o que ele está vendo. Esse fenômeno tende a valorizar
a forma em relação ao conteúdo, e para tal faz uso
privilegiado da linguagem audiovisual com ênfase na
imagem cujas possibilidades são levadas cada vez mais
adiante, em decorrência dos avanços tecnológicos.
Por outro lado, a narração esportiva propõe uma
concepção hegemônica de esporte: esporte é esforço
máximo, busca da vitória, dinheiro... O preço que se
paga por sua espetacularização é a fragmentação do
fenômeno esportivo. A experiência global do ser-atleta é
modicada: a sociabilização no confronto e a ludicidade
não são vivências privilegiadas no enfoque das
mídias, mas as eventuais manifestações de violência,
em partidas de futebol, por exemplo, são exibidas e
reexibidas em todo o mundo.
BETTI, M. Motriz, n. 2, jul.-dez. 2001 (adaptado).
A reexão trazida pelo texto, que aborda o esporte
telespetáculo, está fundamentada na
A distorção da experiência do ser-atleta para os
espectadores.
B interpretação dos espectadores sobre o conteúdo
transmitido.
C utilização de equipamentos audiovisuais de última
geração.
D valorização de uma visão ampliada do esporte.
E equiparação entre a forma e o conteúdo.
*SA0475RO5*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 6
Meu caro Sherlock Holmes, algo horrível aconteceu
às três da manhã no Jardim Lauriston. Nosso homem
que estava na vigia viu uma luz às duas da manhã
saindo de uma casa vazia. Quando se aproximou,
encontrou a porta aberta e, na sala da frente, o corpo
de um cavalheiro bem vestido. Os cartões que estavam
em seu bolso tinham o nome de Enoch J. Drebber,
Cleveland, Ohio, EUA. Não houve assalto e nosso
homem não conseguiu encontrar algo que indicasse
como ele morreu. Não havia marcas de sangue, nem
feridas nele. Não sabemos como ele entrou na casa
vazia. Na verdade, todo assunto é um quebra-cabeça
sem m. Se puder vir até a casa seria ótimo, se não,
eu lhe conto os detalhes e gostaria muito de saber sua
opinião. Atenciosamente, Tobias Gregson.
DOYLE, A. C. Um estudo em vermelho. Cotia: Pé de Letra, 2017.
Considerando o objetivo da carta de Tobias Gregson,
a sequência de enunciados negativos presente nesse
texto tem a função de
A restringir a investigação, deixando-a sob a
responsabilidade do autor da carta.
B refutar possíveis causas da morte do cavalheiro,
auxiliando na investigação.
C identicar o local da cena do crime, localizando-o no
Jardim Lauriston.
D introduzir o destinatário da carta, caracterizando sua
personalidade.
E apresentar o vigia, incluindo-o entre os suspeitos do
assassinato.
PALAVRAS
TÊM PODER
Palavras informam, libertam, destroem preconceitos.
Palavras desinformam, aprisionam e criam preconceitos.
Liberdade de expressão. A escolha é sua.
A responsabilidade, também.
A liberdade de expressão é uma conquista
inquestionável. O que todos precisam saber é
que liberdade traz responsabilidades. Publicar
informações e mensagens sensacionalistas,
explorar imagens mórbidas, desrespeitar os
Direitos Humanos e estimular o preconceito e a
violência são atos de desrespeito à lei.
Para promover a liberdade de expressão com
responsabilidade, o Ministério Público de
Pernambuco se une a vários parceiros nesta
ação educativa. Colabore. Caso veja alguma
mensagem que desrespeite os seus direitos,
denuncie.
0800 281 9455 - Ministério Público de Pernambuco
Disponível em: http://palavrastempoder.org. Acesso em: 20 abr. 2015.
Pela análise do conteúdo, constata-se que essa
campanha publicitária tem como função social
A propagar a imagem positiva do Ministério Público.
B conscientizar a população que direitos
implicam deveres.
C coibir violações de direitos humanos nos meios
de comunicação.
D divulgar políticas sociais que combatem a intolerância
e o preconceito.
E instruir as pessoas sobre a forma correta de
expressão nas redes sociais.
Um amor desse
Era 24 horas lado a lado
Um radar na pele, aquele sentimento alucinado
Coração batia acelerado
Bastava um olhar pra eu entender
Que era hora de me entregar pra você
Palavras não faziam falta mais
Ah, só de lembrar do seu perfume
Que arrepio, que calafrio
Que o meu corpo sente
Nem que eu queira, eu te apago da minha mente
Ah, esse amor
Deixou marcas no meu corpo
Ah, esse amor
Só de pensar, eu grito, eu quase morro
AZEVEDO, N.; LEÃO, W.; QUADROS, R. Coração pede socorro.
Rio de Janeiro: Som Livre, 2018 (fragmento).
Essa letra de canção foi composta especialmente
para uma campanha de combate à violência contra
as mulheres, buscando conscientizá-las acerca do
limite entre relacionamento amoroso e relacionamento
abusivo. Para tanto, a estratégia empregada na letra é a
A revelação da submissão da mulher à situação de
violência, que muitas vezes a leva à morte.
B ênfase na necessidade de se ouvirem os apelos da
mulher agredida, que continuamente pede socorro.
C exploração de situação de duplo sentido, que mostra
que atos de dominação e violência não conguram
amor.
D divulgação da importância de denunciar a violência
doméstica, que atinge um grande número de
mulheres no país.
E naturalização de situações opressivas, que fazem
parte da vida de mulheres que vivem em uma
sociedade patriarcal.
*SA0475RO6*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 7
1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito
da energia e da temeridade.
2. A coragem, a audácia, a rebelião serão
elementos essenciais de nossa poesia.
3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade
pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar
o movimento agressivo, a insônia febril, o passo de
corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco.
4. Nós armamos que a magnicência do mundo
enriqueceu-se de uma beleza nova: a beleza da velocidade.
Um automóvel de corrida com seu cofre enfeitado com tubos
grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um
automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é
mais bonito que a Vitória de Samotrácia.
5. Nós queremos entoar hinos ao homem que segura
o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada
também numa corrida sobre o circuito da sua órbita.
6. É preciso que o poeta prodigalize com ardor,
fausto e municiência, para aumentar o entusiástico
fervor dos elementos primordiais.
MARINETTI, F. T. Manifesto futurista. In: TELES, G. M. Vanguardas
europeias e Modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1985.
O documento de Marinetti, de 1909, propõe os
referenciais estéticos do Futurismo, que valorizam a
A composição estática.
B inovação tecnológica.
C suspensão do tempo.
D retomada do helenismo.
E manutenção das tradições.
Ela nasceu lesma, vivia no meio das lesmas, mas
não estava satisfeita com sua condição. Não passamos
de criaturas desprezadas, queixava-se. somos
conhecidas por nossa lentidão. O rastro que deixaremos
na História será tão desprezível quanto a gosma que
marca nossa passagem pelos pavimentos.
A esta frustração correspondia um sonho: a lesma
queria ser como aquele parente distante, o escargot.
O simples nome a deixava fascinada: um termo
francês, elegante, sosticado, um termo que as pessoas
pronunciavam com respeito e até com admiração.
Mas, lembravam as outras lesmas, os escargots são
comidos, enquanto nós pelo menos temos chance de
sobreviver. Este argumento não convencia a insatisfeita
lesma, ao contrário: preferiria exatamente terminar sua
vida desta maneira, numa mesa de toalha adamascada,
entre talheres de prata e cálices de cristal. Assim como
o mar é o único túmulo digno de um almirante batavo,
respondia, a travessa de porcelana é a única lápide
digna dos meus sonhos.
SCLIAR, M. Sonho de lesma. In: ABREU, C. F. et al.
A prosa do mundo. São Paulo: Global, 2009.
Incorporando o devaneio da personagem, o narrador
compõe uma alegoria que representa o anseio de
A rejeitar metas de superação de desaos.
B restaurar o estado de felicidade pregressa.
C materializar expectativas de natureza utópica.
D rivalizar com indivíduos de condição privilegiada.
E valorizar as experiências hedonistas do presente.
A ciência do Homem-Aranha
Muitos dos superpoderes do querido Homem-
-Aranha de fato se assemelham às habilidades
biológicas das aranhas e são objeto de estudo para
produção de novos materiais.
O “sentido-aranha” adquirido por Peter Parker
funciona quase como um sexto sentido, uma
espécie de habilidade premonitória e, por isso, soa
como um mero elemento ccional. No entanto, as
aranhas realmente têm um sentido mais aguçado.
Na verdade, elas têm um dos sistemas sensoriais mais
impressionantes da natureza.
Os pelos sensoriais das aranhas, que estão
espalhados por todo o corpo, funcionam como uma
forma muito boa de perceber o mundo e captar
informações do ambiente. Em muitas espécies, esse
tato por meio dos pelos tem papel mais importante
que a própria visão, uma vez que muitas aranhas
conseguem prender e atacar suas presas na completa
escuridão. E por que os pelos humanos não são
tão ecientes como órgãos sensoriais como os das
aranhas? Primeiro, porque um ser humano tem em
média 60 os de pelo em cada cm² do corpo, enquanto
algumas espécies de aranha podem chegar a ter
40 mil pelos por cm²; segundo, porque cada pelo das
aranhas possui até 3 nervos para fazer a comunicação
entre a sensação percebida e o cérebro, enquanto
nós, seres humanos, temos apenas 1 nervo por pelo.
Disponível em: http://cienciahoje.org.br.
Acesso em: 11 dez. 2018 (adaptado).
Como estratégia de progressão do texto, o autor simula
uma interlocução com o público leitor ao recorrer à
A revelação do “sentido-aranha” adquirido pelo super-
-herói como um sexto sentido.
B caracterização do afeto do público pelo super-herói
marcado pela palavra “querido”.
C comparação entre os poderes do super-herói e as
habilidades biológicas das aranhas.
D pergunta retórica na introdução das causas da
eciência do sistema sensorial das aranhas.
E comprovação das diferenças entre a constituição
física do homem e da aranha por meio de
dados numéricos.
*SA0475RO7*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 8
Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 20 mar. 2014.
De acordo com esse infográco, as redes sociais estimulam diferentes comportamentos dos usuários que revelam
A exposição exagerada dos indivíduos.
B comicidade ingênua dos usuários.
C engajamento social das pessoas.
D disfarce do sujeito por meio de avatares.
E autocrítica dos internautas.
O que é software livre
Software livre é qualquer programa de computador construído de forma colaborativa, via internet, por uma
comunidade internacional de desenvolvedores independentes. São centenas de milhares de hackers, que negam
sua associação com os “violadores de segurança”. Esses desenvolvedores de software se recusam a reconhecer
o signicado pejorativo do termo e continuam usando a palavra hacker para indicar “alguém que ama programar e
que gosta de ser hábil e engenhoso”. Além disso, esses programas são entregues à comunidade com o código fonte
aberto e disponível, permitindo que a ideia original possa ser aperfeiçoada e devolvida novamente à comunidade.
Nos programas convencionais, o código de programação é secreto e de propriedade da empresa que o desenvolveu,
sendo quase impossível decifrar a programação.
O que está em jogo é o controle da inovação tecnológica. Software livre é uma questão de liberdade de expressão
e não apenas uma relação econômica. Hoje existem milhares de programas alternativos construídos dessa forma
e uma comunidade de usuários com milhões de membros no mundo.
BRANCO, M. Software livre e desenvolvimento social e económico. In: CASTELLS, M.; CARDOSO, G. (Org).
A sociedade em rede: do conhecimento à acção política. Lisboa: Imprensa Nacional, 2005 (adaptado).
A criação de softwares livres contribui para a produção do conhecimento na sociedade porque
A democratiza o acesso a produtos construídos coletivamente.
B complexica os sistemas operacionais disponíveis no mercado.
C qualica um maior número de pessoas para o uso de tecnologias.
D possibilita a coleta de dados condenciais para seus desenvolvedores.
E insere prossionalmente os hackers na área de inovação tecnológica.
*SA0475RO8*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 9
Expostos na web desde a gravidez
Mais da metade das mães e um terço dos pais
ouvidos em uma pesquisa sobre compartilhamento
paterno em mídias sociais discutem nas redes sociais
sobre a educação dos lhos. Muitos são pais e mães de
primeira viagem, frutos da geração Y (que nasceu junto
com a internet) e usam esses canais para saberem
que não estão sozinhos na empreitada de educar
uma criança. Há, contudo, um risco no modo como as
pessoas estão compartilhando essas experiências.
É a chamada exposição parental exagerada, alertam
os pesquisadores.
De acordo com os especialistas no assunto,
se você compartilha uma foto ou vídeo do seu lho
pequeno fazendo algo ridículo, por achar engraçadinho,
quando a criança tiver seus 11, 12 anos, pode se sentir
constrangida. A autoconsciência vem com a idade.
A exibição da privacidade dos lhos começa a
assumir uma característica de linha do tempo e eles
não participaram da aprovação ou recusa quanto à
veiculação desses conteúdos. Assim, quando a criança
cresce, sua privacidade pode já estar violada.
OTONI, A. C. O Globo, 31 mar. 2015 (adaptado).
Sobre o compartilhamento parental excessivo em mídias
sociais, o texto destaca como impacto o(a)
A interferência das novas tecnologias na comunicação
entre pais e lhos.
B desatenção dos pais em relação ao comportamento
dos lhos na internet.
C distanciamento na relação entre pais e lhos
provocado pelo uso das redes sociais.
D fortalecimento das redes de relações decorrente da
troca de experiências entre as famílias.
E desrespeito à intimidade das crianças cujas imagens
têm sido divulgadas nas redes sociais.
O projeto DataViva consiste na oferta de dados ociais
sobre exportações, atividades econômicas, localidades e
ocupações prossionais de todo o Brasil. Num primeiro
momento, o DataViva construiu uma ferramenta que
permitia a análise da economia mineira embasada por
essa perspectiva metodológica complexa e diversa.
No entanto, diante das possibilidades oferecidas pelas
bases de dados trabalhadas, a plataforma evoluiu para
um sistema mais completo. De maneira interativa e
didática, o usuário é guiado por meio das diversas formas
de navegação dos aplicativos. Além de informações
sobre os produtos exportados, bem como acerca do
volume das exportações em cada um dos estados e
municípios do País, em poucos cliques, o interessado
pode conhecer melhor o perl da população, o tipo de
atividade desenvolvida, as ocupações formais e a média
salarial por categoria.
MANTOVANI, C. A. Guardião de informações. Minas faz Ciência,
n. 58, jun.-jul.-ago. 2014 (adaptado).
Entre as novas possibilidades promovidas pelo
desenvolvimento de novas tecnologias, o texto destaca a
A auditoria das ações de governo.
B publicidade das entidades públicas.
C obtenção de informações estratégicas.
D disponibilidade de ambientes coletivos.
E comunicação entre órgãos administrativos.
Menina
A máquina de costura avançava decidida sobre
o pano. Que bonita que a mãe era, com os alnetes
na boca. Gostava de olhá-la calada, estudando seus
gestos, enquanto recortava retalhos de pano com a
tesoura. Interrompia às vezes seu trabalho, era quando
a mãe precisava da tesoura. Admirava o jeito decidido
da mãe ao cortar pano, não hesitava nunca, nem errava.
A mãe sabia tanto! Tita chamava-a de ( ) como quem diz
( ). Tentava não pensar as palavras, mas sabia que na
mesma hora da tentativa tinha-as pensado. Oh, tudo era
tão difícil. A mãe saberia o que ela queria perguntar-lhe
intensamente agora quase com fome depressa depressa
antes de morrer, tanto que não se conteve e — Mamãe,
o que é desquitada? atirou rápida com uma voz
sem timbre. Tudo cou suspenso, se alguém gritasse o
mundo acabava ou Deus aparecia sentia Ana Lúcia.
Era muito forte aquele instante, forte demais para uma
menina, a mãe parada com a tesoura no ar, tudo sem
solução podendo desabar a qualquer pensamento,
a máquina avançando desgovernada sobre o vestido
de seda brilhante espalhando luz luz luz.
ÂNGELO, I. Menina. In: A face horrível. São Paulo: Lazuli, 2017.
Escrita na década de 1960, a narrativa põe em evidência
uma dramaticidade centrada na
A insinuação da lacuna familiar gerada pela ausência
da gura paterna.
B associação entre a angústia da menina e a reação
intempestiva da mãe.
C relação conituosa entre o trabalho doméstico e a
emancipação feminina.
D representação de estigmas sociais modulados pela
perspectiva da criança.
E expressão de dúvidas existenciais intensicadas
pela percepção do abandono.
*SA0475RO9*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 10
Na semana passada, os alunos do colégio do
meu filho se mobilizaram, através do Twitter, para
não comprarem na cantina da escola naquele dia,
pois acharam o preço do pão de queijo abusivo.
São adolescentes. Quase senhores das novas
tecnologias, transitam nas redes sociais, varrem o
mundo através dos teclados dos celulares, iPads e
se organizam para fazer um movimento pacífico de
não comprar lanches por um dia. Foi parar na TV e
em muitas páginas da internet.
GOMES, A. A revolução silenciosa e o impacto na sociedade das
redes sociais. Disponível em: www.hsm.com.br.
Acesso em: 31 jul. 2012.
O texto aborda a temática das tecnologias da informação
e comunicação, especicamente o uso de redes sociais.
Muito se debate acerca dos benefícios e malefícios do
uso desses recursos e, nesse sentido, o texto
A aborda a discriminação que as redes sociais sofrem
de outros meios de comunicação.
B mostra que as reivindicações feitas nas redes sociais
não têm impacto fora da internet.
C expõe a possibilidade de as redes sociais
favorecerem comportamentos e manifestações
violentos dos adolescentes que nelas
se relacionam.
D trata as redes sociais como modo de agregar e
empoderar grupos de pessoas, que se unem em prol
de causas próprias ou de mudanças sociais.
E evidencia que as redes sociais são usadas
inadequadamente pelos adolescentes, que,
imaturos, não utilizam a ferramenta como forma
de mudança social.
“O computador, dando prioridade à busca pela
própria felicidade, parou de trabalhar para os humanos”.
É assim que termina o conto O dia em que um computador
escreveu um conto, escrito por uma inteligência articial
com a ajuda de cientistas humanos.
Os cientistas selecionaram palavras e frases que
seriam usadas na narrativa, e deniram um roteiro geral
da história, que serviria como guia para a inteligência
articial. A partir daí, o computador criou o texto
combinando as frases e seguindo as diretrizes que
os cientistas impuseram. Os juízes não sabem quais
textos são escritos por humanos e quais são feitos por
computadores, o que mostra que o conto estava bem
escrito. O dia não passou para as próximas etapas
porque, de acordo com os juízes, os personagens não
foram muito bem descritos, embora o texto estivesse
estruturalmente impecável.
A ideia dos cientistas é continuar desenvolvendo a
criatividade da IA para que ela se pareça cada vez mais
com a humana. Simular esse tipo de resposta é difícil,
porque o computador precisa ter, primeiro, um banco de
dados vasto vinculado a uma programação especíca
para cada tipo de projeto escrita, pintura, música,
desenho e por aí vai.
D’ANGELO, H. Disponível em: https://super.abril.com.br.
Acesso em: 5 dez. 2018.
O êxito e as limitações da tecnologia utilizada na
composição do conto evidenciam a
A indistinção entre personagens produzidos por
máquinas e seres humanos.
B necessidade de reformulação da base de dados
elaborada por cientistas.
C autonomia de programas computacionais no
desenvolvimento ccional.
D diferença entre a estrutura e a criatividade da
linguagem humana.
E qualidade artística de textos produzidos por
computadores.
Essa lua enlutada, esse desassossego
A convulsão de dentro, ilharga
Dentro da solidão, corpo morrendo
Tudo isso te devo. E eram tão vastas
As coisas planejadas, navios,
Muralhas de marm, palavras largas
Consentimento sempre. E seria dezembro.
Um cavalo de jade sob as águas
Dupla transparência, o suspenso
Todas essas coisas na ponta dos teus dedos
E tudo se desfez no pórtico do tempo
Em lívido silêncio. Umas manhãs de vidro
Vento, a alma esvaziada, um sol que não vejo
Também isso te devo.
HILST, H. Júbilo, memória, noviciado da paixão.
São Paulo: Cia. das Letras, 2018.
No poema, o eu lírico faz um inventário de estados
passados espelhados no presente. Nesse processo,
aora o
A cuidado em apagar da memória os restos do amor.
B amadurecimento revestido de ironia e desapego.
C mosaico de alegrias formado seletivamente.
D desejo reprimido convertido em delírio.
E arrependimento dos erros cometidos.
*SA0475RO10*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 11
Antes de Roma ser fundada, as colinas de Alba
eram ocupadas por tribos latinas, que dividiam o ano de
acordo com seus deuses. Os romanos adaptaram essa
estrutura. No princípio dessa civilização o ano tinha dez
meses e começava por Martius (atual março). Os outros
dois teriam sido acrescentados por Numa Pompílio,
o segundo rei de Roma.
Até Júlio César reformar o calendário local, os
meses eram lunares, mas as festas em homenagem
aos deuses permaneciam designadas pelas estações.
O descompasso de dez dias por ano fazia com
que, em todos os triênios, um décimo terceiro mês, o
Intercalaris, tivesse que ser enxertado. Com a ajuda de
matemáticos do Egito emprestados por Cleópatra, Júlio
César acabou com a bagunça ao estabelecer o seguinte
calendário solar: Januarius, Februarius, Martius, Aprilis,
Maius, Junius, Quinctilis, Sextilis, September, October,
November e December. Quase igual ao nosso, com as
diferenças de que Quinctilis e Sextilis deram origem aos
meses de julho e agosto.
Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br.
Acesso em: 8 dez. 2018.
Considerando as informações no texto e aspectos
históricos da formação da língua, a atual escrita dos
meses do ano em português
A reete a origem latina de nossa língua.
B decorre de uma língua falada no Egito antigo.
C tem como base um calendário criado por Cleópatra.
D segue a reformulação da norma da língua proposta
por Júlio César.
E resulta da padronização do calendário antes da
fundação de Roma.
No Brasil, a disseminação de uma expectativa de
corpo com base na estética da magreza é bastante grande
e apresenta uma enorme repercussão, especialmente,
se considerada do ponto de vista da realização pessoal.
Em pesquisa feita na cidade de São Paulo, aparecem os
percentuais de 90% entre as mulheres pesquisadas que
se dizem preocupadas com seu peso corporal, sendo
que 95% se sentem insatisfeitas com “seu próprio corpo”.
SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reexões acerca da gestação
de um novo arquétipo da felicidade. Campinas: Autores Associados;
Florianópolis: UFSC, 2001.
A preocupação excessiva com o “peso” corporal pode
provocar o desenvolvimento de distúrbios associados
diretamente à imagem do corpo, tais como
A anorexia e bulimia.
B ortorexia e vigorexia.
C ansiedade e depressão.
D sobrepeso e fobia social.
E sedentarismo e obesidade.
TEXTO I
Fotograa de Jackson Pollock pintando em seu ateliê,
realizada por Hans Namuth em 1951.
CHIPP, H. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
TEXTO II
MUNIZ, V. Action Photo (segundo Hans Namuth em Pictures
in Chocolate). Impressão fotográca, 152,4 cm x 121,92 cm,
The Museum of Modern Art, Nova Iorque, 1977.
NEVES, A. História da arte 4. Vitória: Ufes – Nead, 2011.
Utilizando chocolate derretido como matéria-prima, essa
obra de Vick Muniz reproduz a célebre fotograa do
processo de criação de Jackson Pollock. A originalidade
dessa releitura reside na
A apropriação parodística das técnicas e
materiais utilizados.
B reexão acerca dos sistemas de circulação da arte.
C simplicação dos traços da composição pictórica.
D contraposição de linguagens artísticas distintas.
E crítica ao advento do abstracionismo.
*SA0475RO11*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 12
TEXTO I
O Estatuto do Idoso completou 15 anos em 2018 e no primeiro semestre o Disque 100 recebeu 16 mil
denúncias de violação de direitos dos idosos em todo o País.
Para especialistas da área, o aumento no número de denúncias pode ser consequência do encorajamento dos
mais velhos na busca pelos direitos. Mas também pode reetir uma onda crescente de violência na sociedade e
dentro das próprias famílias.
Políticas públicas mais ecazes no atendimento ao idoso são o mínimo que um país deve estabelecer. O Brasil
está cando para trás e é preciso levar em consideração que o País envelhece (tendência mundial) sem estar
preparado para arcar com os desaos, como criar uma rede de proteção, preparar os serviços de saúde pública e
dar suporte às famílias que precisam cuidar de seus idosos dependentes.
Disponível em: www.folhadelondrina.com.br. Acesso em: 9 dez. 2018 (adaptado).
TEXTO II
Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 9 dez. 2018.
Na comparação entre os textos, conclui-se que as regras do Estatuto do Idoso
A apresentam vantagens em relação às de outros países.
B são ignoradas pelas famílias responsáveis por idosos.
C alteram a qualidade de vida das pessoas com mais de 60 anos.
D precisam ser revistas em razão do envelhecimento da população.
E contrastam com as condições de vida proporcionadas pelo País.
Educação para a saúde mediante programas de educação física escolar
A educação para a saúde deverá ser alcançada mediante interação de ações que possam envolver o próprio
homem mediante suas atitudes frente às exigências ambientais representadas pelos hábitos alimentares, estado de
estresse, opções de lazer, atividade física, agressões climáticas etc. Dessa forma, parece evidente que o estado de
ser saudável não é algo estático. Pelo contrário, torna-se necessário adquiri-lo e construí-lo de forma individualizada
constantemente ao longo de toda a vida, apontando para o fato de que saúde é educável e, portanto, deve ser
tratada não apenas com base em referenciais de natureza biológica e higienista, mas sobretudo em um contexto
didático-pedagógico.
GUEDES, D. P. Motriz, n. 1, 1999.
A educação para a saúde pressupõe a adoção de comportamentos com base na interação de fatores relacionados à
A adesão a programas de lazer.
B opção por dietas balanceadas.
C constituição de hábitos saudáveis.
D evasão de ambientes estressores.
E realização de atividades físicas regulares.
*SA0475RO12*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 13
Disponível em: www.essl.pt. Acesso em: 9 maio 2019 (adaptado).
Essa campanha se destaca pela maneira como utiliza a linguagem para conscientizar a sociedade da necessidade
de se acabar com o bullying. Tal estratégia está centrada no(a)
A chamamento de diferentes atores sociais pelo uso recorrente de estruturas injuntivas.
B variedade linguística caracterizadora do português europeu.
C restrição a um grupo especíco de vítimas ao apresentar marcas grácas de identicação de gênero como “o(a)”.
D combinação do signicado de palavras escritas em línguas inglesa e portuguesa.
E enunciado de cunho esperançoso “passe à história” no título do cartaz.
Esporte e cultura: análise acerca da esportivização de práticas corporais nos jogos indígenas
Nos Jogos dos Povos Indígenas, observa-se que as práticas corporais realizadas envolvem elementos
tradicionais (como as pinturas e adornos corporais) e modernos (como a regulamentação, a scalização e a
padronização). O arco e echa e a lança, por exemplo, são instrumentos tradicionalmente utilizados para a caça
e a defesa da comunidade na aldeia. Na ocasião do evento, esses artefatos foram produzidos pela própria etnia,
porém sua estruturação como “modalidade esportiva” promoveu uma semelhança entre as técnicas apresentadas,
com o sentido único da competição.
ALMEIDA, A. J. M.; SUASSUNA, D. M. F. A. Pensar a prática, n. 1, jan.-abr. 2010 (adaptado).
A relação entre os elementos tradicionais e modernos nos Jogos dos Povos Indígenas desencadeou a
A padronização de pinturas e adornos corporais.
B sobreposição de elementos tradicionais sobre os modernos.
C individuação das técnicas apresentadas em diferentes modalidades.
D legitimação das práticas corporais indígenas como modalidade esportiva.
E preservação dos signicados próprios das práticas corporais em cada cultura.
*SA0475RO13*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 14
A viagem
Que coisas devo levar
nesta viagem em que partes?
As cartas de navegação só servem
a quem ca.
Com que mapas desvendar
um continente
que falta?
Estrangeira do teu corpo
tão comum
quantas línguas aprender
para calar-me?
Também quem ca
procura
um oriente.
Também
a quem ca
cabe uma paisagem nova
e a travessia insone do desconhecido
e a alegria difícil da descoberta.
O que levas do que ca,
o que, do que levas, retiro?
MARQUES, A. M. In: SANT’ANNA, A. (Org.). Rua Aribau.
Porto Alegre: Tag, 2018.
A viagem e a ausência remetem a um repertório poético
tradicional. No poema, a voz lírica dialoga com essa
tradição, repercutindo a
A saudade como experiência de apatia.
B presença da fragmentação da identidade.
C negação do desejo como expressão de culpa.
D persistência da memória na valorização
do passado.
E revelação de rumos projetada pela vivência
da solidão.
O Instituto de Arte de Chicago disponibilizou para
visualização on-line, compartilhamento ou download
(sob licença Creative Commons), 44 mil imagens de
obras de arte em altíssima resolução, além de livros,
estudos e pesquisas sobre a história da arte.
Para o historiador da arte, Bendor Grosvenor, o
sucesso das coleções on-line de acesso aberto, além
de democratizar a arte, vem ajudando a formar um novo
público museológico. Grosvenor acredita que quanto
mais pessoas forem expostas à arte on-line, mais visitas
pessoais acontecerão aos museus.
A coleção está disponível em seis categorias:
paisagens urbanas, impressionismo, essenciais, arte
africana, moda e animais. Também é possível pesquisar
pelo nome da obra, estilo, autor ou período. Para navegar
pela imagem em alta definição, basta clicar sobre
ela e utilizar a ferramenta de zoom. Para fazer o
download, disponível para obras de domínio público,
é preciso utilizar a seta localizada do lado inferior
direito da imagem.
Disponível em: www.revistabula.com.
Acesso em: 5 dez. 2018 (adaptado).
A função da linguagem que predomina nesse texto se
caracteriza por
A evidenciar a subjetividade da reportagem com base
na fala do historiador de arte.
B convencer o leitor a fazer o acesso on-line, levando-o
a conhecer as obras de arte.
C informar sobre o acesso às imagens por meio da
descrição do modo como acessá-las.
D estabelecer interlocução com o leitor, orientando-o a
fazer o download das obras de arte.
E enaltecer a arte, buscando popularizá-la por meio da
possibilidade de visualização on-line.
Ed Mort só vai
Mort. Ed Mort. Detetive particular. Está na plaqueta.
Tenho um escritório numa galeria de Copacabana entre um
iperama e uma loja de carimbos. só para o essencial,
um telefone mudo e um cinzeiro. Mas insisto numa
mesa e numa cadeira. Apesar do protesto das baratas.
Elas não vencerão. Comprei um jogo de máscaras.
No meu trabalho o disfarce é essencial. Para escapar
dos credores. Outro dia entrei na sala e vi a cara do King
Kong andando pelo chão. As baratas estavam roubando
as máscaras. Espisoteei meia dúzia. As outras atacaram
a mesa. Consegui salvar a minha Bic e o jornal. O jornal
era novo, tinha uma semana. Mas elas levaram a
agenda. Saí ganhando. A agenda estava em branco.
Meu último caso fora com a funcionária do Erótica,
a primeira ótica da cidade com balconista topless.
Acabara mal. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.
VERISSIMO, L. F. Ed Mort: todas as histórias.
Porto Alegre: L&PM, 1997 (adaptado).
Nessa crônica, o efeito de humor é basicamente
construído por uma
A segmentação de enunciados baseada na descrição
dos hábitos do personagem.
B ordenação dos constituintes oracionais na qual se
destaca o núcleo verbal.
C estrutura composicional caracterizada pelo arranjo
singular dos períodos.
D sequenciação narrativa na qual se articulam eventos
absurdos.
E seleção lexical na qual predominam informações
redundantes.
*SA0475RO14*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 15
Disponível em: www.tecmundo.com.br.
Acesso em: 10 dez. 2018 (adaptado).
O texto tem o formato de uma carta de jogo e apresenta
dados a respeito de Marcelo Gleiser, premiado
pesquisador brasileiro da atualidade. Essa apresentação
subverte um gênero textual ao
A vincular áreas distintas do conhecimento.
B evidenciar a formação acadêmica do pesquisador.
C relacionar o universo lúdico a informações
biográcas.
D especicar as contribuições mais conhecidas
do pesquisador.
E destacar o nome do pesquisador e sua imagem
no início do texto.
Toca a sirene na fábrica,
e o apito como um chicote
bate na manhã nascente
e bate na tua cama
no sono da madrugada.
Ternuras da áspera lona
pelo corpo adolescente.
É o trabalho que te chama.
Às pressas tomas o banho,
tomas teu café com pão,
tomas teu lugar no bote
no cais do Capibaribe.
Deixas chorando na esteira
teu lho de mãe solteira.
Levas ao lado a marmita,
contendo a mesma ração
do meio de todo o dia,
a carne-seca e o feijão.
De tudo quanto ele pede
dás só bom-dia ao patrão,
e recomeças a luta
na engrenagem da ação.
MOTA, M. Canto ao meio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
Nesse texto, a mobilização do uso padrão das formas
verbais e pronominais
A ajuda a localizar o enredo num ambiente estático.
B auxilia na caracterização física do
personagem principal.
C acrescenta informações modicadoras às ações dos
personagens.
D alterna os tempos da narrativa, fazendo progredir as
ideias do texto.
E está a serviço do projeto poético, auxiliando na
distinção dos referentes.
Irerê, meu passarinho do sertão do Cariri,
Irerê, meu companheiro,
Cadê viola? Cadê meu bem? Cadê Maria?
Ai triste sorte a do violeiro cantadô!
Ah! Sem a viola em que cantava o seu amô,
Ah! Seu assobio é tua auta de irerê:
Que tua auta do sertão quando assobia,
Ah! A gente sofre sem querê!
Ah! Teu canto chega lá no fundo do sertão,
Ah! Como uma brisa amolecendo o coração,
Ah! Ah!
Irerê, solta teu canto!
Canta mais! Canta mais!
Prá alembrá o Cariri!
VILLA-LOBOS, H. Bachianas Brasileiras n. 5 para soprano e oito
violoncelos (1938-1945). Disponível em: http://euterpe.blog.br.
Acesso em: 23 abr. 2019.
Nesses versos, uma exaltação ao sertão do Cariri em
uma ambientação linguisticamente apoiada no(a)
A uso recorrente de pronomes.
B variedade popular da língua portuguesa.
C referência ao conjunto da fauna nordestina.
D exploração de instrumentos musicais eruditos.
E predomínio de regionalismos lexicais nordestinos.
*SA0475RO15*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 16
PICASSO, P. Cabeça de touro. Bronze, 33,5 cm x 43,5 cm x 19 cm.
Musée Picasso, Paris. França, 1945.
JANSON, H. W. Iniciação à história da arte.
São Paulo: Martins Fontes, 1988.
Na obra Cabeça de touro, o material descartado torna-se
objeto de arte por meio da
A reciclagem da matéria-prima original.
B complexidade da combinação de formas abstratas.
C perenidade dos elementos que constituem
a escultura.
D mudança da funcionalidade pela integração
dos objetos.
E fragmentação da imagem no uso de elementos
diversicados.
Emagrecer sem exercício?
Hormônio aumenta a esperança de perder gordura
sem sair do sofá. A solução viria em cápsulas.
O sonho dos sedentários ganhou novo aliado.
Um estudo publicado na revista cientíca Nature, em
janeiro, sugere que é possível modicar a gordura corporal
sem fazer exercício. Pesquisadores do Dana-Farber
Cancer Institute e da Escola de Medicina de Harvard,
nos EUA, isolaram em laboratório a irisina, hormônio
naturalmente produzido pelas células musculares
durante os exercícios aeróbicos, como caminhada,
corrida ou pedalada. A substância foi aplicada em ratos
e agiu como se eles tivessem se exercitado, inclusive
com efeito protetor contra o diabetes.
O segredo foi a conversão de gordura branca
aquela que estoca energia inerte e estraga nossa silhueta
em marrom. Mais comum em bebês, e praticamente
inexistente em adultos, esse tipo de gordura serve para
nos aquecer. E, nesse processo, gasta uma energia
tremenda. Como efeito colateral, anaria nossa silhueta.
A expectativa é que, se o hormônio funcionar da
mesma forma em humanos, surja em breve um novo
medicamento para emagrecer. Mas ele estaria longe
de substituir por completo os benefícios da atividade
física. “Possivelmente existem muitos outros hormônios
musculares liberados durante o exercício e ainda não
descobertos”, diz o siologista Paul Coen, professor
assistente da Universidade de Pittsburgh, nos EUA.
A irisina não fortalece os músculos, por exemplo.
E para car com aquele tríceps de fazer inveja o
levantamento de controle remoto não daria conta.
LIMA, F. Galileu. São Paulo, n. 248, mar. 2012.
Para convencer o leitor de que o exercício físico é
importante, o autor usa a estratégia de divulgar que
A a falta de exercício físico não emagrece e desenvolve
doenças.
B se trata de uma forma de transformar a gordura
branca em marrom e de emagrecer.
C a irisina é um hormônio que apenas é produzido com
o exercício físico.
D o exercício é uma forma de anar a silhueta por
eliminar a gordura branca.
E se produzem outros hormônios e outros benefícios
com o exercício.
Inverno! inverno! inverno!
Tristes nevoeiros, frios negrumes da longa treva
boreal, descampados de gelo cujo limite escapa-nos
sempre, desesperadamente, para do horizonte,
perpétua solidão inóspita, onde apenas se ouve a voz
do vento que passa uivando como uma legião de lobos,
através da cidade de catedrais e túmulos de cristal na
planície, fantasmas que a miragem povoam e animam,
tudo isto: decepções, obscuridade, solidão, desespero
e a hora invisível que passa como o vento, tudo isto é o
frio inverno da vida.
no espírito o luto profundo daquele céu de bruma
dos lugares onde a natureza dorme por meses, à espera
do sol avaro que não vem.
POMPEIA, R. Canções sem metro. Campinas: Unicamp, 2013.
Reconhecido pela linguagem impressionista, Raul Pompeia
desenvolveu-a na prosa poética, em que se observa a
A imprecisão no sentido dos vocábulos.
B dramaticidade como elemento expressivo.
C subjetividade em oposição à verossimilhança.
D valorização da imagem com efeito persuasivo.
E plasticidade verbal vinculada à cadência melódica.
*SA0475RO16*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 17
Uma ouriça
Se o de longe esboça lhe chegar perto,
se fecha (convexo integral de esfera),
se eriça (bélica e multiespinhenta):
e, esfera e espinho, se ouriça à espera.
Mas não passiva (como ouriço na loca);
nem só defensiva (como se eriça o gato);
sim agressiva (como jamais o ouriço),
do agressivo capaz de bote, de salto
(não do salto para trás, como o gato):
daquele capaz de salto para o assalto.
Se o de longe lhe chega em (de longe),
de esfera aos espinhos, ela se desouriça.
Reconverte: o metal hermético e armado
na carne de antes (côncava e propícia),
e as molas felinas (para o assalto),
nas molas em espiral (para o abraço).
MELO NETO, J. C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1997.
Com apuro formal, o poema tece um conjunto semântico
que metaforiza a atitude feminina de
A tenacidade transformada em brandura.
B obstinação traduzida em isolamento.
C inércia provocada pelo desejo platônico.
D irreverência cultivada de forma cautelosa.
E desconança consumada pela intolerância.
Disponível em: www.acnur.org. Acesso em: 11 dez. 2018.
Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao
texto verbal tem o objetivo de
A criticar as difíceis condições de vida dos refugiados.
B revelar a longa trajetória percorrida pelos refugiados.
C incentivar a campanha de doações para
os refugiados.
D denunciar a situação de carência vivida
pelos refugiados.
E simbolizar a necessidade de adesão à causa
dos refugiados.
Blues da piedade
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
CAZUZA. Cazuza: o poeta não morreu. Rio de Janeiro:
Universal Music, 2000 (fragmento).
Todo gênero apresenta elementos constitutivos que
condicionam seu uso em sociedade. A letra de canção
identica-se com o gênero ladainha, essencialmente,
pela utilização da sequência textual
A expositiva, por discorrer sobre um dado tema.
B narrativa, por apresentar uma cadeia de ações.
C injuntiva, por chamar o interlocutor à participação.
D descritiva, por enumerar características de
um personagem.
E argumentativa, por incitar o leitor a uma tomada
de atitude.
Com o enredo que homenageou o centenário do
Rei do Baião, Luiz Gonzaga, a Unidos da Tijuca foi
coroada no Carnaval 2012.
A penúltima escola a entrar na Sapucaí, na segunda
noite de desles, mergulhou no universo do cantor e
compositor brasileiro e trouxe a cultura nordestina com
criatividade para a Avenida, com o enredo O dia em que
toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o
Rei Luiz do Sertão.
Disponível em: www.cultura.rj.gov.br. Acesso em: 15 maio 2012 (adaptado).
A notícia relata um evento cultural que marca a
A primazia do samba sobre a música nordestina.
B inter-relação entre dois gêneros musicais brasileiros.
C valorização das origens oligárquicas da cultura
nordestina.
D proposta de resgate de antigos gêneros musicais
brasileiros.
E criatividade em compor um samba-enredo em
homenagem a uma pessoa.
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LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 18
TEXTO I
A promessa da felicidade
JU LOYOLA. The promise of happiness.
LOYOLA, J. Disponível em: http://ladyscomics.com.br.
Acesso em: 8 dez. 2018 (adaptado).
TEXTO II
Quadrinista surda faz sucesso na CCXP
com narrativas silenciosas
A área de artistas independentes da Comic Con
Experience (CCXP) deste ano é a maior da história do
evento geek, são mais de 450 quadrinistas e ilustradores
no ArtistsAlley.
E a diversidade vai além do estilo das HQ. Em uma
das mesas na la F, senta a quadrinista com deciência
auditiva Ju Loyola, com suas histórias que classica
como “narrativas silenciosas”. São histórias que podem
ser compreendidas por crianças e adultos, e pessoas
de qualquer nacionalidade, pelo simples motivo de não
terem uma única palavra.
A artista não escreve roteiros convencionais para
suas obras. Sua experiência de ter que entender a
comunicação pelo que vê faz com que ela se identique
muito mais com o que observa do que com o que as
pessoas dizem.
E basta folhear suas obras que ca claro que elas
não são histórias em quadrinhos que perderam as
palavras, mas sim que ganharam uma nova perspectiva.
Disponível em: https://catracalivre.com.br.
Acesso em: 8 dez. 2018 (adaptado).
O Texto I exemplica a obra de uma artista surda,
que promove uma experiência de leitura inovadora,
divulgada no Texto II. Independentemente de seus
objetivos, ambos os textos
A incentivam a produção de roteiros compostos
por imagens.
B colaboram para a valorização de enredos românticos.
C revelam o sucesso de um evento de cartunistas.
D contribuem com o processo de acessibilidade.
E questionam o padrão tradicional das HQ.
HELOÍSA: Faz versos?
PINOTE: Sendo preciso... Quadrinhas... Acrósticos...
Sonetos... Reclames.
HELOÍSA: Futuristas?
PINOTE: Não senhora! Eu fui futurista.
Cheguei a acreditar na independência... Mas foi
uma tragédia! Começaram a me tratar de maluco.
A me olhar de esguelha. A não me receber mais.
As crianças choravam em casa. Tenho três lhos.
No jornal também não pagavam, devido à crise.
Precisei viver de bicos. Ah! Reneguei tudo. Arranjei
aquele instrumento (Mostra a faca) e quei passadista.
ANDRADE, O. O rei da vela. São Paulo: Globo, 2003.
O fragmento da peça teatral de Oswald de Andrade
ironiza a reação da sociedade brasileira dos anos 1930
diante de determinada vanguarda europeia. Nessa
visão, atribui-se ao público leitor uma postura
A preconceituosa, ao evitar formas poéticas
simplicadas.
B conservadora, ao optar por modelos consagrados.
C preciosista, ao preferir modelos literários eruditos.
D nacionalista, ao negar modelos estrangeiros.
E eclética, ao aceitar diversos estilos poéticos.
*SA0475RO18*
LC - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 19
Os subúrbios do Rio de Janeiro foram a primeira
coisa a aparecer no mundo, antes mesmo dos vulcões
e dos cachalotes, antes de Portugal invadir, antes do
Getúlio Vargas mandar construir casas populares.
O bairro do Queím, onde nasci e cresci, é um deles.
Aconchegado entre o Engenho Novo e Andaraí, foi feito
daquela argila primordial, que se aglutinou em diversos
formatos: cães soltos, moscas e morros, uma estação
de trem, amendoeiras e barracos e sobrados, botecos
e arsenais de guerra, armarinhos e bancas de jogo do
bicho e um terreno enorme reservado para o cemitério.
Mas tudo ainda estava vazio: faltava gente.
Não demorou. As ruas juntaram tanta poeira que
o homem não teve escolha a não ser passar a existir,
para varrê-las. À tardinha, sentar na varanda das casas
e reclamar da pobreza, falar mal dos outros e olhar para
as calçadas encardidas de sol, os ônibus da volta do
trabalho sujando tudo de novo.
HERINGER, V. O amor dos homens avulsos.
São Paulo: Cia. das Letras, 2016.
Traçando a gênese simbólica de sua cidade, o narrador
imprime ao texto um sentido estético fundamentado na
A excentricidade dos bairros cariocas de sua infância.
B perspectiva caricata da paisagem de traços
deteriorados.
C importância dos fatos relacionados à história
dos subúrbios.
D diversidade dos tipos humanos identicados por
seus hábitos.
E experiência do cotidiano marcado pelas
necessidades e urgências.
A rede é, antes de tudo, um instrumento de
comunicação entre pessoas, um laço virtual em que
as comunidades auxiliam seus membros a aprender o
que querem saber. Os dados não representam senão a
matéria-prima de um processo intelectual e social vivo,
altamente elaborado. Enm, toda inteligência coletiva
do mundo jamais dispensará a inteligência pessoal, o
esforço individual e o tempo necessário para aprender,
pesquisar, avaliar e integrar-se a diversas comunidades,
sejam elas virtuais ou não. A rede jamais pensará em
seu lugar, que tranquilo.
LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura
informática. Porto Alegre: Artmed, 1998.
No contexto das novas tecnologias de informação e
comunicação, a circulação de saberes depende da
A otimização do tempo.
B conabilidade dos sites.
C contribuição dos usuários.
D quantidade de informação.
E colaboração de intelectuais.
TEXTO I
Estratos
Na passagem de uma língua para outra, algo
sempre permanece, mesmo que não haja ninguém
para se lembrar desse algo. Pois um idioma retém
em si mais memórias que os seus falantes e, como
uma chapa mineral marcada por camadas de uma
história mais antiga do que aquela dos seres viventes,
inevitavelmente carrega em si a impressão das eras
pelas quais passou. Se as “línguas são arquivos da
história”, elas carecem de livros de registro e catálogos.
Aquilo que contêm pode apenas ser consultado em
parte, fornecendo ao pesquisador menos os elementos
de uma biograa do que um estudo geológico de uma
sedimentação realizada em um período sem começo ou
sem m denido.
HELLER-ROAZEN, D. Ecolalias: sobre o esquecimento das línguas.
Campinas: Unicamp, 2010.
TEXTO II
Na reflexão gramatical dos séculos XVI e XVII,
a inuência árabe aparece pontualmente, e se reveste
sobretudo de item bélico fundamental na atribuição de
rudeza aos idiomas português e castelhano por seus
respectivos detratores. Parecer com o árabe, assim,
é uma acusação de dessemelhança com o latim.
SOUZA, M. P. Linguística histórica.
Campinas: Unicamp, 2006.
Relacionando-se as ideias dos textos a respeito da
história e memória das línguas, quanto à formação da
língua portuguesa, constata-se que
A a presença de elementos de outras línguas no
português foi historicamente avaliada como um
índice de riqueza.
B o estudioso da língua pode identicar com precisão
os elementos deixados por outras línguas na
transformação da língua portuguesa.
C o português é o resultado da inuência de outras
línguas no passado e carrega marcas delas em suas
múltiplas camadas.
D o árabe e o latim estão na formação escolar e na
memória dos falantes brasileiros.
E a inuência de outras línguas no português ocorreu
de maneira uniforme ao longo da história.
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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto denitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuciente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identicação no espaço destinado ao texto.
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
No dia da primeira exibição pública de cinema — 28 de dezembro de 1895, em Paris —, um homem de teatro que
trabalhava com mágicas, Georges Mélies, foi falar com Lumière, um dos inventores do cinema; queria adquirir um
aparelho, e Lumière desencorajou-o, disse-lhe que o “Cinematógrapho” não tinha o menor futuro como espetáculo,
era um instrumento cientíco para reproduzir o movimento e poderia servir para pesquisas. Mesmo que o
público, no início, se divertisse com ele, seria uma novidade de vida breve, logo cansaria. Lumière enganou-se.
Como essa estranha máquina de austeros cientistas virou uma máquina de contar estórias para enormes plateias,
de geração em geração, durante já quase um século?
BERNARDET, Jean-Claude. O que é Cinema. In BERNARDET, Jean-Claude; ROSSI, Clóvis. O que é Jornalismo, O que é Editora,
O que é Cinema. São Paulo: Brasiliense, 1993.
TEXTO II
Edgar Morin dene o cinema como uma máquina que registra a existência e a restitui como tal, porém levando em
consideração o indivíduo, ou seja, o cinema seria um meio de transpor para a tela o universo pessoal, solicitando
a participação do espectador.
GUTFREIND, C. F. O lme e a representação do real. E-Compós, v. 6, 11, 2006 (adaptado).
TEXTO III
Disponível em: www.meioemensagem.com.
Acesso em: 12 jun. 2019 (adaptado).
TEXTO IV
O Brasil teve um parque exibidor vigoroso e descentralizado:
quase 3 300 salas em 1975, uma para cada 30 000 habitantes,
80% em cidades do interior. Desde então, o país mudou.
Quase 120 milhões de pessoas a mais passaram a viver nas cidades.
A urbanização acelerada, a falta de investimentos em infraestrutura
urbana, a baixa capitalização das empresas exibidoras, as
mudanças tecnológicas, entre outros fatores, alteraram a geograa
do cinema. Em 1997, chegamos a pouco mais de 1 000 salas.
Com a expansão dos shopping centers, a atividade de exibição
se reorganizou. O número de cinemas duplicou, até chegar às
atuais 2 200 salas. Esse crescimento, porém, além de insuciente
(o Brasil é apenas o 60º país na relação habitantes por sala),
ocorreu de forma concentrada. Foram privilegiadas as áreas de
renda mais alta das grandes cidades. Populações inteiras foram
excluídas do universo do cinema ou continuam mal atendidas:
o Norte e o Nordeste, as periferias urbanas, as cidades pequenas
e médias do interior.
Disponível em: https://cinemapertodevoce.ancine.gov.br.
Acesso em: 13 jun. 2019 (fragmento).
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
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CIÊNCIAS HUMANAS
E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
TEXTO I
Ouve o
Deixa esse som te embalar
Terminam nas águas do mar
Quando amanhã por acaso faltar
Uma alegria no seu coração
Lembra do som dessas águas de lá
Faz desse rio a sua oração.
MONTE, M. et al. O rio. In: o particular. Rio de Janeiro:
Sony; Universal Music, 2006 (fragmento).
TEXTO II
O atrativo ecoturístico não é somente o banho de
cachoeira, sentar e caminhar pela praia, cavalgar,
mas conhecer a biodiversidade, às vezes supostamente
tocar em corais, sair ao encontro de dezenas de jacarés
em seu hábitat natural são símbolos que fascinam um
ecoturista. A natureza é transformada em espetáculo
diferente da vida urbana moderna.
SANTANA, P. V. Ecoturismo: uma indústria sem chaminé?
São Paulo: Labur Edições, 2008.
posturas em relação à natureza:
A Exploração e romantização.
B Sacralização e profanação.
C Preservação e degradação.
D Segregação e democratização.
E Idealização e mercantilização.
A maior parte das agressões e manifestões
discriminatórias contra as religiões de matrizes africanas
ocorrem em locais públicos (57%). É na rua, na via pública,
que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente
em locais próximos às casas de culto dessas religiões.
O transporte público também é apontado como um local
em que os adeptos das religiões de matrizes africanas
são discriminados, geralmente quando se encontram
paramentados por conta dos preceitos religiosos.
REGO, L. F.; FONSECA, D. P. R.; GIACOMINI, S. M.
.
Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014.
As práticas descritas no texto são incompatíveis com a
dinâmica de uma sociedade laica e democrática porque
A asseguram as expressões multiculturais.
B promovem a diversidade de etnias.
C falseiam os dogmas teológicos.
D estimulam os rituais sincréticos.
E restringem a liberdade de credo.
TEXTO I
A centralização econômica, o protecionismo e
a expansão ultramarina engrandeceram o Estado,
ANDERSON, P. In: DEYON, P. O mercantilismo.
Lisboa: Gradiva,1989 (adaptado).
TEXTO II
As interferências da legislação e das práticas
natural na esfera das relações econômicas.
SMITH, A. A riqueza das Nações. São Paulo:
Abril Cultural, 1983 (adaptado).
Entre os séculos XVI e XIX, diferentes concepções sobre
as relações entre Estado e economia foram formuladas.
Tais concepções, associadas a cada um dos textos,
confrontam-se, respectivamente, na oposição entre as
práticas de
A valorização do pacto colonial combate à livre-
-iniciativa.
B defesa dos monopólios régios apoio à livre
concorrência.
C formação do sistema metropolitano crítica à livre
navegação.
D abandono da acumulação metalista estímulo ao
livre-comércio.
E eliminação das tarifas alfandegáriasincentivo ao
livre-cambismo.
*SA0475RO21*
A lenda diz que, em um belo dia ensolarado,
Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros
gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil.
Ele cochilou por alguns minutos. De repente,
uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com
um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro
ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas
não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto.
Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes,
a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força
externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente
que causa a queda das coisas para a terra”.
Em contraponto a uma interpretação idealizada, o
texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da
ciência moderna:
A
B Negação da observação.
C Proposição de hipóteses.
D Contemplação da natureza.
E Universalização de conclusões.
The English Enlightenment, p. 1-3, apud MARTINS, R. A. A maçã de Newton:
história, lendas e tolices. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de história e filosofia
das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física,
2006. p. 169 (adaptado).
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 22
Localizado a 160 km da cidade de Porto Velho
(capital do estado de Rondônia), nos limites da Reserva
Extrativista Jaci-Paraná e Terra Indígena Karipunas,
o povoado de União Bandeirantes surgiu em 2000 a
partir de movimentos de camponeses, madeireiros,
pecuaristas e grileiros que, à revelia do ordenamento
territorial e diante da passividade governamental,
demarcaram e invadiram terras na área rural
fundando a vila. Atualmente, constitui-se na região
de maior produção agrícola e leiteira do município de
Porto Velho, fornecendo, inclusive, alimentos para a
Hidrelétrica de Jirau.
SILVA, R. G. C. Amazônia globalizada — o exemplo de Rondônia.
Conns, n. 23, 2015 (adaptado).
A dinâmica de ocupação territorial descrita foi decorrente da
A mecanização do processo produtivo.
B adoção da colonização dirigida.
C realização de reforma agrária.
D ampliação de franjas urbanas.
E expansão de frentes pioneiras.
Em nenhuma outra época o corpo magro adquiriu
um sentido de corpo ideal e esteve tão em evidência
como nos dias atuais: esse corpo, nu ou vestido,
exposto em diversas revistas femininas e masculinas,
está na moda: é capa de revistas, matérias de jornais,
manchetes publicitárias, e se transformou em sonho
de consumo para milhares de pessoas. Partindo dessa
concepção, o gordo passa a ter um corpo visivelmente
sem comedimento, sem saúde, um corpo estigmatizado
pelo desvio, o desvio pelo excesso. Entretanto, como
arma a escritora Marylin Wann, é perfeitamente
possível ser gordo e saudável. Frequentemente os
gordos adoecem não por causa da gordura, mas sim
pelo estresse, pela opressão a que são submetidos.
VASCONCELOS, N. A.; SUDO, I.; SUDO, N. Um peso na alma:
o corpo gordo e a mídia. Revista Mal-Estar e Subjetividade,
n. 1, mar. 2004 (adaptado).
No texto, o tratamento predominante na mídia sobre a
relação entre saúde e corpo recebe a seguinte crítica:
A Difusão das estéticas antigas.
B Exaltação das crendices populares.
C Propagação das conclusões cientícas.
D Reiteração dos discursos hegemônicos.
E Contestação dos estereótipos consolidados.
No sistema capitalista, as muitas manifestações
de crise criam condições que forçam a algum tipo de
racionalização. Em geral, essas crises periódicas têm o
efeito de expandir a capacidade produtiva e de renovar
as condições de acumulação. Podemos conceber cada
crise como uma mudança do processo de acumulação
para um nível novo e superior.
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço.
São Paulo: Annablume, 2005 (adaptado).
A condição para a inclusão dos trabalhadores no novo
processo produtivo descrito no texto é a
A associação sindical.
B participação eleitoral.
C migração internacional.
D qualicação prossional.
E regulamentação funcional.
Art. 90. As nomeações dos deputados e
senadores para a Assembleia Geral, e dos membros
dos Conselhos Gerais das províncias, serão feitas
por eleições, elegendo a massa dos cidadãos ativos em
assembleias paroquiais, os eleitores de província,
e estes, os representantes da nação e província.
Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias
paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais
se não compreendem os casados, os ociais
militares, que forem maiores de vinte e um anos, os
bacharéis formados e os clérigos de ordens sacras.
II. Os lhos de famílias, que estiverem na
companhia de seus pais, salvo se servirem a
ofícios públicos.
III. Os criados de servir, em cuja classe não entram
os guarda-livros, e primeiros caixeiros das
casas de comércio, os criados da Casa Imperial,
que não forem de galão branco, e os
administradores das fazendas rurais e fábricas.
IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em
comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem
mil réis por bens de raiz, indústria, comércio,
ou emprego.
BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br.
Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).
De acordo com os artigos do dispositivo legal
apresentado, o sistema eleitoral instituído no início do
Império é marcado pelo(a)
A representação popular e sigilo individual.
B voto indireto e perl censitário.
C liberdade pública e abertura política.
D ética partidária e supervisão estatal.
E caráter liberal e sistema parlamentar.
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CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 23
Tratava-se agora de construir um ritmo novo.
Para tanto, era necessário convocar todas as forças
vivas da Nação, todos os homens que, com vontade
de trabalhar e conança no futuro, pudessem erguer,
num tempo novo, um novo Tempo. E, à grande
convocação que conclamava o povo para a gigantesca
tarefa, começaram a chegar de todos os cantos da
imensa pátria os trabalhadores: os homens simples
e quietos, com pés de raiz, rostos de couro e mãos
de pedra, e no calcanho, em carro de boi, em lombo
de burro, em paus-de-arara, por todas as formas
possíveis e imagináveis, em sua mudez cheia de
esperança, muitas vezes deixando para trás mulheres
e lhos a aguardar suas promessas de melhores dias;
foram chegando de tantos povoados, tantas cidades
cujos nomes pareciam cantar saudades aos seus
ouvidos, dentro dos antigos ritmos da imensa pátria...
Terra de sol, Terra de luz... Brasil! Brasil! Brasília!
MORAES, V.; JOBIM, A. C. Brasília, sinfonia da alvorada. III A chegada
dos candangos. Disponível em: www.viniciusdemoraes.com.br.
Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado).
No texto, a narrativa produzida sobre a construção
de Brasília articula os elementos políticos e
socioeconômicos indicados, respectivamente, em:
A Apelo simbólico e migração inter-regional.
B Organização sindical e expansão do capital.
C Segurança territorial e estabilidade nanceira.
D Consenso partidário e modernização rodoviária.
E Perspectiva democrática e ecácia dos transportes.
Saudado por centenas de militantes de movimentos
sociais de quarenta países, o papa Francisco
encerrou no dia 09/07/2015 o Encontro Mundial dos
Movimentos Populares, em Santa Cruz de La Sierra,
na Bolívia. Segundo ele, a “globalização da esperança,
que nasce dos povos e cresce entre os pobres,
deve substituir esta globalização da exclusão e
da indiferença”.
Disponível em: http://cartamaior.com.br.
Acesso em: 15 jul. 2015 (adaptado).
No texto uma crítica ao seguinte aspecto do
mundo globalizado:
A Liberdade política.
B Mobilidade humana.
C Conectividade cultural.
D Disparidade econômica.
E Complementaridade comercial.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos,
adotada e proclamada pela Assembleia Geral da ONU
na Resolução 217-A, de 10 de dezembro de 1948,
foi um acontecimento histórico de grande relevância.
Ao armar, pela primeira vez em escala planetária, o
papel dos direitos humanos na convivência coletiva,
pode ser considerada um evento inaugural de uma nova
concepção de vida internacional.
LAFER, C. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).
In: MAGNOLI, D. (Org.). História da paz. São Paulo: Contexto, 2008.
A declaração citada no texto introduziu uma nova
concepção nas relações internacionais ao possibilitar a
A superação da soberania estatal.
B defesa dos grupos vulneráveis.
C redução da truculência belicista.
D impunidade dos atos criminosos.
E inibição dos choques civilizacionais.
“Nossa cultura não cabe nos seus museus”.
TOLENTINO, A. B. Patrimônio cultural e discursos museológicos.
Midas, n. 6, 2016.
Produzida no Chile, no nal da década de 1970,
a imagem expressa um conito entre culturas e sua
presença em museus decorrente da
A valorização do mercado das obras de arte.
B denição dos critérios de criação de acervos.
C ampliação da rede de instituições de memória.
D burocratização do acesso dos espaços expositivos.
E fragmentação dos territórios das comunidades
representadas.
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CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 24
A hospitalidade pura consiste em acolher aquele que
chega antes de lhe impor condições, antes de saber e
indagar o que quer que seja, ainda que seja um nome ou
um “documento” de identidade. Mas ela também supõe
que se dirija a ele, de maneira singular, chamando-o
portanto e reconhecendo-lhe um nome próprio:
“Como você se chama?” A hospitalidade consiste em
fazer tudo para se dirigir ao outro, em lhe conceder,
até mesmo perguntar seu nome, evitando que essa
pergunta se torne uma “condição”, um inquérito policial,
um chamento ou um simples controle das fronteiras.
Uma arte e uma poética, mas também toda uma política
dependem disso, toda uma ética se decide aí.
DERRIDA, J. Papel-máquina. São Paulo:
Estação Liberdade, 2004 (adaptado).
Associado ao contexto migratório contemporâneo,
o conceito de hospitalidade proposto pelo autor impõe a
necessidade de
A anulação da diferença.
B cristalização da biograa.
C incorporação da alteridade.
D supressão da comunicação.
E vericação da proveniência.
Em sentido geral e fundamental, Direito é a técnica
da coexistência humana, isto é, a técnica voltada a
tornar possível a coexistência dos homens. Como
técnica, o Direito se concretiza em um conjunto de
regras (que, nesse caso, são leis ou normas); e tais
regras têm por objeto o comportamento intersubjetivo,
isto é,o comportamento recíproco dos homens entre si.
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosoa.
São Paulo: Martins Fontes, 2007.
O sentido geral e fundamental do Direito, conforme foi
destacado, refere-se à
A aplicação de códigos legais.
B regulação do convívio social.
C legitimação de decisões políticas.
D mediação de conitos econômicos.
E representação da autoridade constituída.
O processamento da mandioca era uma atividade
já realizada pelos nativos que viviam no Brasil antes da
chegada de portugueses e africanos. Entretanto, ao longo
do processo de colonização portuguesa, a produção
de farinha foi aperfeiçoada e ampliada, tornando-se
lugar-comum em todo o território da colônia portuguesa
na América. Com a consolidação do comércio atlântico
em suas diferentes conexões, a farinha atravessou os
mares e chegou aos mercados africanos.
BEZERRA, N. R. Escravidão, farinha e tráco atlântico:
um novo olhar sobre as relações entre o Rio de Janeiro e
Benguela (1790-1830). Disponível em: www.bn.br.
Acesso em: 20 ago. 2014 (adaptado).
Considerando a formação do espaço atlântico,
esse produto exemplica historicamente a
A difusão de hábitos alimentares.
B disseminação de rituais festivos.
C ampliação dos saberes autóctones.
D apropriação de costumes guerreiros.
E diversicação de oferendas religiosas.
Brasil, Alemanha, Japão e Índia pedem reforma
do Conselho de Segurança
Os representantes do G4 (Brasil, Alemanha, Índia e
Japão) reiteraram, em setembro de 2018, a defesa pela
ampliação do Conselho de Segurança da Organização
das Nações Unidas (ONU) durante reunião em
Nova York (Estados Unidos). Em declaração conjunta,
de dez itens, os chanceleres destacaram que o
órgão, no formato em que está, com apenas cinco
membros permanentes e dez rotativos, não reete
o século 21. “A reforma do Conselho de Segurança é
essencial para enfrentar os desaos complexos de
hoje. Como aspirantes a novos membros permanentes
de um conselho reformado, os ministros reiteraram
seu compromisso de trabalhar para fortalecer o
funcionamento da ONU e da ordem multilateral global,
bem como seu apoio às respectivas candidaturas”,
arma a declaração conjunta.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br.
Acesso em: 7 dez. 2018 (adaptado).
Os países mencionados no texto justicam sua
pretensão com base na seguinte característica comum:
A Extensividade de área territorial.
B Protagonismo em escala regional.
C Investimento em tecnologia militar.
D Desenvolvimento de energia nuclear.
E Disponibilidade de recursos minerais.
*SA0475RO24*
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 25
O cristianismo incorporou antigas práticas relativas
ao fogo para criar uma festa sincrética. A igreja retomou
a distância de seis meses entre os nascimentos de Jesus
Cristo e João Batista e instituiu a data de comemoração
a este último de tal maneira que as festas do solstício de
verão europeu com suas tradicionais fogueiras se tornaram
“fogueiras de São João”. A festa do fogo e da luz no entanto
não foi imediatamente associada a São João Batista.
Na Baixa Idade Média, algumas práticas tradicionais da
festa (como banhos, danças e cantos) foram perseguidas
por monges e bispos. A partir do Concílio de Trento
(1545-1563), a Igreja resolveu adotar celebrações em
torno do fogo e associá-las à doutrina cristã.
CHIANCA, L. Devoção e diversão: expressões contemporâneas de
festas e santos católicos. Revista Anthropológicas,
n. 18, 2007 (adaptado).
Com o objetivo de se fortalecer, a instituição mencionada
no texto adotou as práticas descritas, que consistem em
A promoção de atos ecumênicos.
B fomento de orientações bíblicas.
C apropriação de cerimônias seculares.
D retomada de ensinamentos apostólicos.
E ressignicação de rituais fundamentalistas.
Penso que não um sujeito soberano, fundador, uma
forma universal de sujeito que poderíamos encontrar em
todos os lugares. Penso, pelo contrário, que o sujeito se
constitui através das práticas de sujeição ou, de maneira
mais autônoma, através de práticas de liberação, de
liberdade, como na Antiguidade a partir, obviamente,
de um certo número de regras, de estilos,que podemos
encontrar no meio cultural.
FOUCAULT, M. Ditos e escritos V: ética, sexualidade, política.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
O texto aponta que a subjetivação se efetiva numa dimensão
A legal, pautada em preceitos jurídicos.
B racional, baseada em pressupostos lógicos.
C contingencial, processada em interações sociais.
D transcendental, efetivada em princípios religiosos.
E essencial, fundamentada em parâmetros
substancialistas.
TEXTO I
Os segredos da natureza se revelam mais sob a
tortura dos experimentos do que no seu curso natural.
BACON, F. Novum Organum, 1620. In: HADOT, P. O véu de Ísis:
ensaio sobre a história da ideia de natureza.
São Paulo: Loyola, 2006.
TEXTO II
O ser humano, totalmente desintegrado do todo,
não percebe mais as relações de equilíbrio da natureza.
Age de forma totalmente desarmônica sobre o ambiente,
causando grandes desequilíbrios ambientais.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação.
Campinas: Papirus, 1995.
Os textos indicam uma relação da sociedade diante da
natureza caracterizada pela
A objeticação do espaço físico.
B retomada do modelo criacionista.
C recuperação do legado ancestral.
D infalibilidade do método cientíco.
E formação da cosmovisão holística.
Essa atmosfera de loucura e irrealidade, criada pela
aparente ausência de propósitos, é a verdadeira cortina
de ferro que esconde dos olhos do mundo todas as
formas de campos de concentração. Vistos de fora, os
campos e o que neles acontece só podem ser descritos
com imagens extraterrenas, como se a vida fosse neles
separada das nalidades deste mundo. Mais que o arame
farpado, é a irrealidade dos detentos que ele conna que
provoca uma crueldade tão incrível que termina levando
à aceitação do extermínio como solução perfeitamente
normal.
ARENDT, H. Origens do totalitarismo. São Paulo:
Cia. das Letras, 1989 (adaptado).
A partir da análise da autora, no encontro das
temporalidades históricas, evidencia-se uma crítica à
naturalização do(a)
A ideário nacional, que legitima as desigualdades sociais.
B alienação ideológica, que justica as ações individuais.
C cosmologia religiosa, que sustenta as tradições
hierárquicas.
D segregação humana, que fundamenta os projetos
biopolíticos.
E enquadramento cultural, que favorece os
comportamentos punitivos.
*SA0475RO25*
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 26
Disponível em: https://hypescience.com. Acesso em: 1 dez. 2018 (adaptado).
A divisão política do mundo como apresentada na imagem seria possível caso o planeta fosse marcado
pela estabilidade do(a)
A ciclo hidrológico.
B processo erosivo.
C estrutura geológica.
D índice pluviométrico.
E pressão atmosférica.
A cidade medieval é, antes de mais nada, uma sociedade da abundância, concentrada num pequeno espaço
em meio a vastas regiões pouco povoadas. Em seguida, é um lugar de produção e de trocas, onde se articulam
o artesanato e o comércio, sustentados por uma economia monetária. É também o centro de um sistema de
valores particular, do qual emerge a prática laboriosa e criativa do trabalho, o gosto pelo negócio e pelo dinheiro,
a inclinação para o luxo, o senso da beleza. É ainda um sistema de organização de um espaço fechado
com muralhas, onde se penetra por portas e se caminha por ruas e praças e que é guarnecido por torres.
LE GOFF, J.; SCHMITT, J.-C. Dicionário temático do Ocidente Medieval. Bauru: Edusc, 2006.
No texto, o espaço descrito se caracteriza pela associação entre a ampliação das atividades urbanas e a
A emancipação do poder hegemônico da realeza.
B aceitação das práticas usurárias dos religiosos.
C independência da produção alimentar dos campos.
D superação do ordenamento corporativo dos ofícios.
E permanência dos elementos arquitetônicos de proteção.
*SA0475RO26*
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 27
A ocasião fez o ladrão: Francis Drake travava sua
guerra de pirataria contra a Espanha papista quando
roubou as tropas de mulas que levavam o ouro do
Peru para o Panamá. Graças à cumplicidade da rainha
Elizabeth I, ele reincide e saqueia as costas do Chile e do
Peru antes de regressar pelo Oceano Pacíco, e depois
pelo Índico. Ora, em Ternate ele oferece sua proteção a
um sultão revoltado com os portugueses; assim nasce o
primeiro entreposto inglês ultramarino.
FERRO, M. História das colonizações. Das colonizações
às independências. Séculos XIII a XX.
São Paulo: Cia. das Letras, 1996.
A tática adotada pela Inglaterra do século XVI, conforme
citada no texto, foi o meio encontrado para
A restabelecer o crescimento da economia mercantil.
B conquistar as riquezas dos territórios americanos.
C legalizar a ocupação de possessões ibéricas.
D ganhar a adesão das potências europeias.
E fortalecer as rotas do comércio marítimo.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
realizou 248 ações scais e resgatou um total de
1 590 trabalhadores da situação análoga à de escravo,
em 2014, em todo o país. A análise do enfrentamento
do trabalho em condições análogas às de escravo
materializa a efetivação de parcerias inéditas no
trato da questão, podendo ser referenciadas ações
scais realizadas com o Ministério da Defesa,
Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio).
Disponível em: http://portal.mte.gov.br.
Acesso em: 4 fev. 2015 (adaptado).
A estratégia defendida no texto para reduzir o problema
social apontado consiste em:
A Articular os órgãos públicos.
B Pressionar o Poder Legislativo.
C Ampliar a emissão das multas.
D Limitar a autonomia das empresas.
E Financiar as pesquisas acadêmicas.
O bônus demográco é caracterizado pelo período
em que, por causa da redução do número de lhos
por mulher, a estrutura populacional ca favorável
ao crescimento econômico. Isso acontece porque
proporcionalmente menos crianças na população, e o
percentual de idosos ainda não é alto.
GOIS, A. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado).
A ação estatal que contribui para o aproveitamento do
bônus demográco é o estímulo à
A atração de imigrantes.
B elevação da carga tributária.
C qualicação da mão de obra.
D admissão de exilados políticos.
E concessão de aposentadorias.
Os moradores de Utqiagvik passaram dois meses
quase totalmente na escuridão
Os habitantes desta pequena cidade no Alasca
o estado dos Estados Unidos mais ao norte
estão acostumados a longas noites sem ver a luz
do dia. Em 18 de novembro de 2018, seus pouco mais
de 4 mil habitantes viram o último pôr do sol do ano.
A oportunidade seguinte para ver a luz do dia ocorreu no
dia 23 de janeiro de 2019, às 13 h 04 min (horário local).
Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 16 maio 2019 (adaptado).
O fenômeno descrito está relacionado ao fato de a cidade
citada ter uma posição geográca condicionada pela
A continentalidade.
B maritimidade.
C longitude.
D latitude.
E altitude.
A fome não é um problema técnico, pois ela não se
deve à falta de alimentos, isso porque a fome convive
hoje com as condições materiais para resolvê-la.
PORTO-GONÇALVES, C. W. Geografia da riqueza, fome e meio
ambiente. In: OLIVEIRA, A. U.; MARQUES, M. I. M. (Org.). O campo
no século XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça
social. São Paulo: Casa Amarela; Paz e Terra, 2004 (adaptado).
O texto demonstra que o problema alimentar apresentado
tem uma dimensão política por estar associado ao(à)
A escala de produtividade regional.
B padrão de distribuição de renda.
C diculdade de armazenamento de grãos.
D crescimento da população mundial.
E custo de escoamento dos produtos.
*SA0475RO27*
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 28
A pegada ecológica gigante que estamos a deixar
no planeta está a transformá-lo de tal forma que os
especialistas consideram que entramos numa
nova época geológica, o Antropoceno. E muitos
defendem que, se não travarmos a crise ambiental, mais
rapidamente transformaremos a Terra em Vênus do que
iremos a Marte. A expressão “Antropoceno” é atribuída
ao químico e prêmio Nobel Paul Crutzen, que a propôs
durante uma conferência em 2000, ao mesmo tempo
que anunciou o m do Holoceno a época geológica
em que os seres humanos se encontram cerca de
12 mil anos, segundo a União Internacional das Ciências
Geológicas (UICG), a entidade que dene as unidades
de tempo geológicas.
SILVA, R. D. Antropoceno: e se formos os últimos seres vivos
a alterar a Terra? Disponível em: www.publico.pt.
Acesso em: 5 dez. 2017 (adaptado).
A concepção apresentada considera a existência de uma
nova época geológica concebida a partir da capacidade
de inuência humana nos processos
A eruptivos.
B exógenos.
C tectônicos.
D magmáticos.
E metamórcos.
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 11 dez. 2018 (adaptado).
A geração de imagens por meio da tecnologia ilustrada
depende da variação do(a):
A Albedo dos corpos físicos.
B Profundidade do lençol freático.
C Campo de magnetismo terrestre.
D Qualidade dos recursos minerais.
E Movimento de translação planetária.
Dizem que Humboldt, naturalista do século XIX,
maravilhado pela geograa, ora e fauna da
região sul-americana, via seus habitantes como se
fossem mendigos sentados sobre um saco de ouro,
referindo-se a suas incomensuráveis riquezas naturais
não exploradas. De alguma maneira, o cientista raticou
nosso papel de exportadores de natureza no que seria
o mundo depois da colonização ibérica: enxergou-nos
como territórios condenados a aproveitar os recursos
naturais existentes.
ACOSTA, A. Bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos.
São Paulo: Elefante, 2016 (adaptado).
A relação entre ser humano e natureza ressaltada
no texto reetia a permanência da seguinte corrente
losóca:
A Relativismo cognitivo.
B Materialismo dialético.
C Racionalismo cartesiano.
D Pluralismo epistemológico.
E Existencialismo fenomenológico.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está investigando
o extermínio de abelhas por intoxicação por agrotóxicos
em colmeias de São Paulo e Minas Gerais. Os estudos
com inseticidas do tipo neonicotinoides devem estar
concluídos no primeiro semestre de 2015. Trata-se de
um problema de escala mundial, presente, inclusive,
em países do chamado primeiro mundo, e que traz,
como consequência, grave ameaça aos seres vivos
do planeta, inclusive ao homem.
IBAMA. Polinizadores em risco de extinção são ameaça
à vida do ser humano. Disponível em: www.mma.gov.br.
Acesso em: 10 mar. 2014.
Qual solução para o problema apresentado garante a
produtividade da agricultura moderna?
A Preservação da área de mata ciliar.
B Adoção da prática de adubação química.
C Utilização da técnica de controle biológico.
D Ampliação do modelo de monocultura tropical.
E Intensicação da drenagem do solo de várzea.
Satélite
Sol
Energia solar
refletida
Energia solar
incidente
Floresta
Rio Pastagens Rodovia
Atmosfera
*SA0475RO28*
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 29
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer
a verdade pondo em risco a própria integridade física,
tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se
esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios
pessoais não são mais adequados para decidir sobre
ações cujas consequências se tornam tão amplas,
que o prejuízo não será apenas individual,
mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e
os ns a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor
para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força.
São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época
moderna expressa na distinção entre
A idealidade e efetividade da moral.
B nulidade e preservabilidade da liberdade.
C ilegalidade e legitimidade do governante.
D vericabilidade e possibilidade da verdade.
E objetividade e subjetividade do conhecimento.
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS)
como uma política para todos constitui-se uma
das mais importantes conquistas da sociedade
brasileira no século XX. O SUS deve ser valorizado
e defendido como um marco para a cidadania e o
avanço civilizatório. A democracia envolve um modelo
de Estado no qual políticas protegem os cidadãos
e reduzem as desigualdades. O SUS é uma diretriz
que fortalece a cidadania e contribui para assegurar o
exercício de direitos, o pluralismo político e o bem-estar
como valores de uma sociedade fraterna, pluralista
e sem preconceitos, conforme prevê a Constituição
Federal de 1988.
RIZZOTO, M. L. F. et al. Justiça social, democracia com direitos
sociais e saúde: a luta do Cebes. Revista Saúde em Debate,
n. 116, jan.-mar. 2018 (adaptado).
Segundo o texto, duas características da concepção da
política pública analisada são:
A Paternalismo e lantropia.
B Liberalismo e meritocracia.
C Universalismo e igualitarismo.
D Nacionalismo e individualismo.
E Revolucionarismo e coparticipação.
TEXTO I
Considero apropriado deter-me algum tempo na
contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar
totalmente à vontade seus maravilhosos atributos,
considerar, admirar e adorar a incomparável beleza
dessa imensa luz.
DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
TEXTO II
Qual será a forma mais razoável de entender como é
o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que
o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa?
Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas”
uma questão de fé.
RACHELS, J. Problemas da losoa. Lisboa: Gradiva, 2009.
Os textos abordam um questionamento da construção
da modernidade que defende um modelo
A centrado na razão humana.
B baseado na explicação mitológica.
C fundamentado na ordenação imanentista.
D focado na legitimação contratualista.
E congurado na percepção etnocêntrica.
A comunidade de Mumbuca, em Minas Gerais,
tem uma organização coletiva de tal forma expressiva
que coopera para o abastecimento de mantimentos da
cidade do Jequitinhonha, o que pode ser atestado pela
feira aos sábados. Em Campinho da Independência, no
Rio de Janeiro, o artesanato local encanta os
frequentadores do litoral sul do estado, além do
restaurante quilombola que atende aos turistas.
ALMEIDA, A. W. B. (Org.). Cadernos de debates nova cartograa
social: Territórios quilombolas e conitos. Manaus: Projeto Nova
Cartograa Social da Amazônia; UEA Edições, 2010 (adaptado).
No texto, as estratégias territoriais dos grupos de
remanescentes de quilombo visam garantir:
A Perdão de dívidas scais.
B Reserva de mercado local.
C Inserção econômica regional.
D Protecionismo comercial tarifário.
E Benefícios assistenciais públicos.
*SA0475RO29*
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 30
Fala-se aqui de uma arte criada nas ruas e para
as ruas, marcadas antes de tudo pela vida cotidiana,
seus conitos e suas possibilidades, que poderiam
envolver técnicas, agentes e temas que não fossem
encontrados nas instituições mais tradicionais e formais.
VALVERDE, R. R. H. F. Os limites da inversão: a heterotopia do
Beco do Batman. Boletim Goiano de Geograa (Online).
Goiânia, v. 37, n. 2, maio/ago. 2017 (adaptado).
A manifestação artística expressa na imagem e
apresentada no texto integra um movimento
contemporâneo de
A regulação das relações sociais.
B apropriação dos espaços públicos.
C padronização das culturas urbanas.
D valorização dos formalismos estéticos.
E revitalização dos patrimônios históricos.
TEXTO I
Duas coisas enchem o ânimo de admiração e
veneração sempre crescentes: o céu estrelado sobre
mim e a lei moral em mim.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, s/d (adaptado).
TEXTO II
Duas coisas admiro: a dura lei cobrindo-me e o
estrelado céu dentro de mim.
FONTELA, O. Kant (relido). In: Poesia completa.
São Paulo: Hedra, 2015.
A releitura realizada pela poeta inverte as seguintes
ideias centrais do pensamento kantiano:
A Possibilidade da liberdade e obrigação da ação.
B Aprioridade do juízo e importância da natureza.
C Necessidade da boa vontade e crítica da metafísica.
D Prescindibilidade do empírico e autoridade da razão.
E Interioridade da norma e fenomenalidade do mundo.
A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos
era imprescindível para a existência da cidade-estado.
Segundo os regimes políticos, a proporção desses
cidadãos em relação à população total dos homens
livres podia variar muito, sendo bastante pequena nas
aristocracias e oligarquias e maior nas democracias.
CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985.
Nas cidades-estado da Antiguidade Clássica, a proporção
de cidadãos descrita no texto é explicada pela adoção do
seguinte critério para a participação política:
A Controle da terra.
B Liberdade de culto.
C Igualdade de gênero.
D Exclusão dos militares.
E Exigência da alfabetização.
A Revolta da Vacina (1904) mostrou claramente
o aspecto defensivo, desorganizado, fragmentado
da ação popular. Não se negava o Estado, não se
reivindicava participação nas decisões políticas;
defendiam-se valores e direitos considerados acima da
intervenção do Estado.
CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República
que não foi. São Paulo: Cia. das Letras, 1987 (adaptado).
A mobilização analisada representou um alerta,
na medida em que a ação popular questionava
A a alta de preços.
B a política clientelista.
C as reformas urbanas.
D o arbítrio governamental.
E as práticas eleitorais.
A partir da segunda metade do século XVIII,
o número de escravos recém-chegados cresce no Rio e
se estabiliza na Bahia. Nenhum lugar servia tão bem à
recepção de escravos quanto o Rio de Janeiro.
FRANÇA, R. O tamanho real da escravidão. O Globo,
5 abr. 2015 (adaptado).
Na matéria, o jornalista informa uma mudança na
dinâmica do tráco atlântico que está relacionada à
seguinte atividade:
A Coleta de drogas do sertão.
B Extração de metais preciosos.
C Adoção da pecuária extensiva.
D Retirada de madeira do litoral.
E Exploração da lavoura de tabaco.
*SA0475RO30*
CH - 1º dia | Caderno 4 - ROSA - Página 31
Dicilmente passa-se uma noite sem que
algum sitiante tenha seu celeiro ou sua pilha de
cereais destruídos pelo fogo. Vários trabalhadores
não diretamente envolvidos nos ataques pareciam
apoiá-los, como se vê neste depoimento ao The Times:
“deixa queimar, pena que não foi a casa”; “podemos nos
aquecer agora”; “nós queríamos algumas batatas,
há um fogo ótimo para cozinhá-las”.
HOBSBAWM, E.; RUDÉ, G. Capitão Swing. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1982 (adaptado).
A revolta descrita no texto, ocorrida na Inglaterra no
século XIX, foi uma reação ao seguinte processo
socioespacial:
A Restrição da propriedade privada.
B Expropriação das terras comunais.
C Imposição da estatização fundiária.
D Redução da produção monocultora.
E Proibição das atividades artesanais.
Entre os combatentes estava a mais famosa
heroína da Independência. Nascida em Feira de
Santana, lha de lavradores pobres, Maria Quitéria
de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou
a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da
proibição de mulheres nos batalhões de voluntários,
decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos,
amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se
às leiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
No processo de Independência do Brasil, o caso
mencionado é emblemático porque evidencia a
A rigidez hierárquica da estrutura social.
B inserção feminina nos ofícios militares.
C adesão pública dos imigrantes portugueses.
D exibilidade administrativa do governo imperial.
E receptividade metropolitana aos ideais
emancipatórios.
A reestruturação global da indústria, condicionada
pelas estratégias de gestão global da cadeia de valor
dos grandes grupos transnacionais, promoveu um forte
deslocamento do processo produtivo, até mesmo de
plantas industriais inteiras, e redirecionou os uxos de
produção e de investimento. Entretanto, o aumento da
participação dos países em desenvolvimento no produto
global deu-se de forma bastante assimétrica quando se
compara o dinamismo dos países do leste asiático com
o dos demais países, sobretudo os latino-americanos,
no período 1980-2000.
SARTI, F.; HIRATUKA, C. Indústria mundial: mudanças e
tendências recentes. Campinas: Unicamp, n. 186, dez. 2010.
A dinâmica de transformação da geograa das
indústrias descrita expõe a complementaridade entre
dispersão espacial e
A autonomia tecnológica.
B crises de abastecimento.
C descentralização política.
D concentração econômica.
E compartilhamento de lucros.
Regiões áridas e semiáridas do mundo
30
°
N
Trópico
de Câncer
0
°
Equador
Trópico
de Capricórnio
30
°
S
SEMIÁRIDA
ÁRIDA (DESERTO)
SALGADO-LABOURIAL, M. L. História ecológica da Terra.
São Paulo: Edgard Blucher, 1994 (adaptado).
No Hemisfério Sul, a sequência latitudinal dos desertos
representada na imagem sofre uma interrupção no Brasil
devido à seguinte razão:
A Existência de superfícies de intensa reetividade.
B Preponderância de altas pressões atmosféricas.
C Inuência de umidade das áreas orestais.
D Predomínio de correntes marinhas frias.
E Ausência de massas de ar continentais.
De fato, não é porque o homem pode usar a
vontade livre para pecar que se deve supor que Deus
a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela
qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem
ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se
compreender, então, que ela foi concedida ao homem
para esse fim, considerando-se que se um homem
a usa para pecar, recairão sobre ele as punições
divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre
tivesse sido dada ao homem não apenas para agir
corretamente, mas também para pecar. Na verdade,
por que deveria ser punido aquele que usasse sua
vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada?
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos
de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Nesse texto, o lósofo cristão Agostinho de Hipona
sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)
A desvio da postura celibatária.
B insuciência da autonomia moral.
C afastamento das ações de desapego.
D distanciamento das práticas de sacrifício.
E violação dos preceitos do Velho Testamento.
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Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.
RASCUNHO
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